Mayana Zatz é bióloga molecular e geneticista, professora emérita do Departamento de Genética e Biologia Evolutiva do Instituto de Biociências da Universidade de São Paulo. Pesquisadora em genética humana, com contribuições principalmente no campo de doenças neuromusculares – em que é pioneira. Atualmente, seu laboratório do Genoma Humano da USP também realiza relevantes pesquisas no campo de envelhecimento, células-tronco e terapias oncolíticas, fatores de susceptibilidade e resistência a COVID19. Até dezembro de 2022, publicou mais de 400 trabalhos científicos que foram citados mais de 23.000 vêzes, índice h=74 no Google scholar. E mais de 500 artigos científicos para leigos quando era colunista da revista VEJA e em outros veículos de imprensa.
A COVID-19 caracteriza-se por grande variabilidade de sintomas. Enquanto algumas pessoas desenvolvem formas graves e letais, outras tem formas leves ou permanecem assintomáticas.
Estamos identificando as variantes genéticas responsáveis por essa variabilidade clínica.
Células de suínos foram editadas para a inativação das três principais enzimas produtoras de antígenos que causam a rejeição hiperaguda. Utilizando a técnica de transferência nuclear somática, foram gerados os primeiros embriões aptos a serem transferidos para uma barriga de aluguel.
Em 2018, o grupo demonstrou que o vírus da Zika é capaz de infectar e matar células de tumores embrionários do Sistema Nervoso Central. Atualmente, a pesquisa tem sido desenvolvida em pacientes caninos na clínica veterinária em busca de um tratamento seguro
e eficaz.
As doenças neuromusculares humanas constituem um grupo heterogêneo de doenças genéticas caracterizado por degeneração muscular progressiva, levando ao desenvolvimento de fraqueza muscular e perda de capacidade motora.
O Projeto 80+ teve como objetivo inicial construir um banco de dados genômicos de indivíduos idosos da população brasileira como ferramenta para interpretação de patogenicidade de variantes candidatas
a causarem doenças
monogênicas.
O maior centro de atendimento a pessoas com doenças genéticas na América Latina, o Centro de Estudos do Genoma Humano e Células-tronco é uma via de mão dupla: pacientes colaboram para a pesquisa e novos avanços científicos contribuem para a saúde das pessoas.
“A diferença entre um não cientista e um cientista é que nós temos uma curiosidade mórbida. A gente não se satisfaz só de olhar, observar… Queremos saber como é por dentro, como funciona, por que é daquele jeito, como poderia ser diferente.”
Mayana Zatz
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